Tecnologias que auxiliam pessoas com a Doença de Alzheimer

Soluções capazes de retardar a progressão dos sintomas e contribuir para o bem-estar dos pacientes.

A população idosa, em todo o mundo, está crescendo devido a diversos fatores como aumento da qualidade de vida, avanços na medicina e outras condições. No entanto, com o rápido envelhecimento populacional há consequências como a maior incidência de doenças neurodegenerativas, dentre elas a Doença de Alzheimer (DA). Trata-se da forma mais comum de demência neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo.

A demência é uma realidade que acomete uma parcela significativa da população em todo o planeta. Estima-se que no Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados a cada ano. Esse número chega a 50 milhões de pessoas, quando se trata de uma escala global. Segundo pesquisas da Alzheimer’s Disease International, os casos de demência na população mundial poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população.

Apesar de ainda não ter sido descoberta a cura para o Alzheimer, alguns aspectos do cotidiano relacionados ao estilo de vida podem impactar positivamente na vida das pessoas que enfrentam a doença. Novas tecnologias e dispositivos, chamados de Tecnologias Assistivas (TA), são capazes de retardar a progressão dos sintomas e contribuir para o bem-estar dos pacientes trazendo uma qualidade de vida maior mesmo diante deste quadro.

Além desse suporte para o dia a dia, as novas tecnologias permitem diagnósticos mais precisos, identificação precoce de riscos e opções de terapias mais eficientes, baseadas em tratamentos não farmacológicos com o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida para os acometidos pela doença. Conheça algumas das Tecnologias Assistivas (TA) que visam oferecer suporte e apoio às pessoas com Alzheimer:

Relógios e calendários digitais: aparelhos analógicos podem dificultar a compreensão das horas e dias e trazer desconfortos para os doentes da Alzheimer, que já não conseguem manter a noção de tempo, aumentando assim a ansiedade dos pacientes. O ideal é usar relógios e calendários digitais que possuam a fonte bem grande, ajudando na leitura e orientação de tempo. Outras boas opções são relógios que mostram os dias da semana e a parte do dia se é manhã, tarde ou noite. Esses dispositivos trazem mais conforto e aliviam os sentimentos de ansiedade e dependência do doente.

Sensores de movimento: recomendado para ambientes onde o idoso com Alzheimer transita muito, como corredores e banheiros, pois elimina a necessidade de usar interruptores de luz. O acendimento automático de lâmpadas e outros dispositivos de luz podem evitar quedas do idoso no escuro, já que muitas vezes ele não se recorda para que servem os interruptores ou onde estão localizados. Mas é importante ter um cuidado com este tipo de dispositivo, pois dependendo do caso, o acendimento automático de luzes pode gerar sustos e medo no paciente. 

GPS e aplicativos de localização: é muito comum que pacientes com o quadro de Alzheimer não se recordem de endereços e as saídas e passeios sozinhos podem gerar grandes preocupações dos familiares e cuidadores. Já que muitas vezes a pessoa idosa não aceita a dependência de disponibilidade de outras pessoas para caminhar. Ao usar o GPS no sapato ou no bolso ou em outros dispositivos como celulares e relógios, por exemplo, o cuidador sempre será avisado quando o idoso sair para caminhar, seu trajeto e localização. Esse tipo de dispositivo pode ser usado até mesmo para informar quando a pessoa se levanta à noite para uma ida ao banheiro, por exemplo.

Aplicativos que estimulam a memória: pode parecer até uma solução simples demais, mas estimular pacientes com Alzheimer a realizar atividades que estimulem o cérebro como jogos de memória ou lógica é uma excelente atividade. Atualmente, existem aplicativos voltados para este público que podem ser configurados de acordo com a idade e estágio do paciente para não gerar nenhum sintoma de ansiedade ou desconforto.

As Tecnologias Assistivas (TA) oferecem uma vida mais independente e com maiores oportunidades de qualidade de vida aos idosos com a Doença de Alzheimer. Além delas, pesquisadores e estudiosos seguem realizando estudos para desenvolver outras soluções e tecnologias para auxiliar estes pacientes. É importante destacar que essas tecnologias devem atender às necessidades de cada idoso considerando suas capacidades cognitivas nos estágios da doença, principalmente em estágios mais avançados.  Outro importante ponto importante é manter o constante monitoramento na utilização desses dispositivos para acompanhamento do quadro do paciente. No entanto, é preciso ter atenção à saúde de familiares e cuidadores de pessoas com a Doença de Alzheimer, uma vez que é um processo complexo para todas as partes envolvidas.

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